terça-feira, 24 de novembro de 2009

Poema

Trocas mal feitas!

Há pessoas que não sabem o que é o sorriso.
E por isso o trocam por uma lágrima.
Não sabem o que é um canto.
E o trocam por um grito de agonia.
Não sabem o que é uma amizade.
E a trocam pela antipatia.
Não sabem o que é o amor.
E o trocam por um grande ódio.
Não sabem o que é a paz.
E a trocam pela intriga.
Não sabem o que é a verdade.
E a trocam por um mundo corrido de mentiras.
Não sabem o que é uma flor, uma árvore, uma paisagem.
E trocam-nas por uma poluição desenfreada
Não sabem o que é o diálogo.
E se trancam dentro de si mesmas.
Não sabem o que é união.
E vivem isoladas.
Não sabem quem é Deus.
E o trocam por superstições vazias.
Não sabem o que é vida.
E vivem trocando-a pela morte.
Todas estas trocas são feitas
porque o mais cômodo tem caminhos mais fáceis.
Mas a verdade é uma só: lutar; servir e perseverar
As trocas pelo mais cômodo, pelo mais fácil, não levam a
lugar nenhum.
Pelo contrário: atrapalham, esvaziam, machucam e destroem.
(autor desconhecido)

tratamento de miomas sem intervenção cirúgica

Parque Tecnológico
HU trata miomas sem intervenção cirúrgica
O Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ realiza, desde julho de 2000, um tratamento de embolização arterial uterina, permitindo tratar miomas de forma a conservar o útero. O risco de complicações é inferior ao dos procedimentos cirúrgicos mais invasivos, e com um custo menor para o sistema de saúde. “Este é, sem dúvida, um grande progresso no exercício da Ginecologia, com o ganho adicional de promover discussões e reflexões mais profundas sobre a realização de histerectomias nem sempre necessárias”, afirma a dra. Juraci Ghiaroni, do Serviço de Ginecologia do HU e professora assistente de Ginecologia da UFRJ, responsável por esse estudo no Hospital. O procedimento deve ser realizado em ambiente cirúrgico, com a paciente anestesiada. A partir daí faz-se uma punção na artéria femural que através de um cateter, vai até a artéria uterina que a emboliza com uma substância que obstruí o fluxo sanguíneo dos miomas, diminuindo-os de tamanho em media 50%. A paciente recebe alta após 24 horas. Cerca de 60 mulheres já foram beneficiadas com esse tipo de tratamento. Apesar da procura pelo novo método ter crescido muito - já que o Hospital Universitário é o único da rede pública a utilizar essa técnica - não são todas as mulheres que podem ser embolizadas. O tratamento não é recomendado para quem quer ter filhos, segundo a dra. Juraci, a mulher não fica estéril, mas cerca de 2%, deixam de menstruar. “Acreditamos, hoje, que todos os tipos de mioma respondem bem a esse tratamento, mas o maior impacto é, sem dúvida, na diminuição do fluxo menstrual. Nas mulheres que têm mioma que causa sangramento uterino anormal, volumoso, de difícil controle, afastada a possibilidade de patologia endometrial, a melhora é imediata, no primeiro ciclo após o procedimento. A primeira menstruação logo depois da emobilzação diminui muito o fluxo e as mulheres ficam muito satisfeitas”. Nos miomas muito volumosos, subserosos, que deformam o abdome, embora se consiga a redução de volume, a paciente pode ficar insatisfeita , pois o volume abdominal persiste aumentado. Mesmo assim, é possível uma cirurgia conservadora. Para a dra. Juraci, o bem maior dessa nova técnica é divulgar que nem todas as mulheres que têm mioma, têm necessariamente que tirar o útero. “A procura por esse tratamento cresceu muito devido ao grande número de mulheres que escutam dos médicos que elas têm que tirar o útero. Só que na grande maioria é possível operar, tirar os miomas e deixar o útero. Ao lado de muitas mulheres que indiquei a embolização, muitas foram levadas a cirurgia conservadora, com retirada apenas do mioma”.
fonte:
http://www.ufrj.br/detalha_noticia.php?codnoticia=331